Uanderson Lima
domingo, 2 de janeiro de 2011
Maldito. Bendito. Amor.
   Já escrevi e apaguei isso aqui mais de três vezes. Talvez quatro. Cinco. Seis. Por não saber o que escrever. Por não saber mais dizer nessa pagina branca de Word o que eu to sentindo. Talvez por não estar sentindo. Só pensando. Com todos os meus pensamentos, com Renato Russo cantando Eduardo e Mônica na minha mente, e minha mãe falando sobre os remédios pra levar pra viagem. E toda a correria de arrumar as malas, e dormir cedo. Mas que belo dormir cedo, acordo às cinco, e uma hora dessas ainda estou escrevendo. Ainda estou pensando em como vou terminar esse texto sem ouvir meu pai me mandar ir dormir porque a viagem é longa e eu preciso me descansar.   E vou descansar, depois que deixar uma ligação não atendida no celular da minha menina, de dizer tchau ao meu amigo, e acordar meu primo logo depois que ele dormiu. Bom, eu precisaria de tempo. Maldito tempo, com suas malditas regras, sem nenhuma bendita exceção. Precisaria de tempo para escrever melhor, toda essa baboseira de que eu preciso de coisas melhores pra mim agora. O ano acabou de começar. E que comece bem, e termine bem. Com todas as suas regrinhas bem cumpridas. Bem feitas. Queria dizer que o amor vem me consumindo, que as minhas palavras voam pela mente e eu preciso me livrar delas. Mas não, to me controlando, amargamente, duramente. Pra não dizer que eu amo aquela menina. Na verdade, eu sei que amo mas não quero assumir. Mesmo que tenha assumido pra ela, pros meus amigos, e talvez até pros meus pais. Não, pro meu pai não. Mas acho que minha mãe sabe. Na verdade, ela sempre sabe. Ela sempre ouve. E por mais que eu odeie assumir, ela sempre vai me ouvir, me entender e saber o que é melhor pra mim. E acho que falar de mãe não é tão diferente do que falar do meu amor por aquela menina. Menina tão doce, tão cheia de sutilezas e que me encanta tanto. Mas eu ainda amo a minha mãe, e acho que nunca vou deixar de amar. Talvez, seja por ela que eu seja como sou. Na verdade, é por causa dela. Ela que me ensinou a andar, falar, e até mesmo a escrever. Dom que eu acho que herdei dela. Na verdade, nem sei se é dom. Mas eu gosto de escrever, e escrevo pela vida. Pela minha vida. Não pra salvá-la. Mas simplesmente pra poder viver. Então tenho duas considerações finais à esse meu texto de merda. À minha mãe, minha linda mãe, acho que tô puxando muito o saco dela, mas tudo bem. E à minha menina, com seu sorriso, sua voz e seu numero de telefone pra qual eu mando tantas mensagens. Todas as mensagens. "Boa noite amor, sonhe comigo, e bom, a reciproca será verdadeira. Afinal, eu te amo." E depois venho dizer que não amo. Ah, mas amo. Mesmo que não queira. Mesmo que negue. É tanto amor que não dá nem pra desfarçar. Maldito Amor. Bendito Amor. E quem me ensinou a amar foi minha mãe. O meu primeiro amor pra vida toda. E que eu sei que nunca vai me abandonar. Mãe, jogo toda a culpa pra voce. E toda honra tambem. Com toda a sua força e com toda a minha sutileza. 
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