Uanderson Lima
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Batman Begins e suas liçoes.
Não é que seja daquelas paixões avassaladoras que destruiam minha estrutura um monte a cada dia, é mais leve, é mais solto, é mais real e palpavel. Não é aquela histórinha de o amor que eu sempre sonhei, com aquela menina da escola que um dia eu já odiei. Não é. E não chega a ser chato, e nem chega a ficar cansativo falar de tantas formas iguais da mesma coisa que não vai me levar muito além. Não é daqueles amores que me fazem deixar mil textos com mil palavras repetidas, com mil frases imensas, que vão dizer sempre o quanto eu me magoei, o quanto eu sou idiota e quanto eu sou fraco por não conseguir parar de amar alguem assim. Na verdade, é completamente diferente. Mas ainda assim me faz deixar mil pedaços de sentimentos por aí. Mil partes minusculas de tudo aquilo que eu disse, ou deixei de dizer, ou aquilo que te fez sorrir ou me fez abrir aquele sorriso depois de um daqueles meus abraços de urso que esmagam qualquer garota do seu tamanho, ou deixam mais brancas que Maria Teresa até as mais coradas. Pra quem não sabe, Maria Teresa é a fofa branquelinha da oitava série. Na verdade, a partir do dia sete, primeiro ano do ensino médio. Mas náo é da Loira que eu vou falar. Na verdade, nem sei do que vou falar, ou como vou falar que não sei mais o que dizer. É que eu fiquei meio encucado (nem sei se essa palavra existe, mas minha avó fala, entao existe), é que eu fiquei encucado com umas coisas. Com algumas frases, com alguns pedaços dos meus sentimentos, ou até mesmo de coisas que mal consegui pensar. "Não é o que eu sou por dentro, mas o que eu faço, que determina o que eu sou." E por aqui começa a minha mania de procurar lições aplicaveis a mim nos filmes de superheroi, ou seriados que a TV brasileira nem passou ainda. E por aqui começa a minha procura, a minha busca, e a mesma tecla batendo e voltando sempre aquele tal maledito do amor. Mas é que eu sempre insisto naquelas coisas que me intrigam, me alucinam e me provocam. E infeliz, ou felizmente, o amor me atrai, me intriga, me alucina e me provoca. Simples. Como dois mais dois são sempre quatro. E oito menos cinco mais dois menos sete mais seis e mais dois tambem são iguais a oito. Ou como tudo na matématica, até os números irracionais me fazem pensar. E consequentemente me perder nos devaneios, fazendo linkagens entre pensamentos, situações, lembranças e como poderia ter sido se eu não estivesse a fim da menina mais popular da sala na quinta série. Eu sou meio enrolado, e acabo me enrolando na hora de pensar, de escrever e de agir. Acho que herdei isso dos meus pais, mas que comigo a potência aumentou um trilhão de vezes. E não adianta eu vir dizer que amo no final do texto que passou por tudo, falou de tudo, do filme do Batman até a matemática, mas não falou dos olhos verdes de lente de contato que são verdadeiros e que ficam martelando na lembrança. Mas mesmo assim, com toda leveza, rubor e sinceridade, eu vou dizer que te amo. E que vou ficar aqui, mesmo se tudo acabar. Por enquanto ainda é o meu lugar. 
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