quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
10 de Fevereiro.
Aqui estou eu, pensando no que escrever. Cara, eu sinceramente não sei como escrever sem desabar. Talvez eu fale da minha quase briga com a minha mãe por causa do meu celular novo. Ou que hoje eu fui pra academia, troquei de treino e estou com as minhas pernas doloridas. Ou que hoje eu resolvi falar alguma coisa no meu twitter depois de um mês. Ou que as minhas aulas ainda não começaram, mas que eu comecei o inglês, e tô gostando. Que eu desisti de fazer boxe, mas que bater num saco de areia hoje seria uma solução, um remédio e uma terapia e tanto. Que eu preciso ver uns amigos, e espairecer. Eu sincera e honestamente não sei o que escrever sem desabar. Hoje é aniversário dela, porra. Hoje é aquele dia do ano que mesmo que eu me vire em setecentos mil, eu acabo me lembrando de todas as coisas que já passaram, e que mesmo não tendo nenhuma possibilidade de voltar ainda me assombram. Tem mais de mês que eu não falo com ela. Tem mais de mês que eu vou fingindo que ela não existe. Eu tô fingindo que o dia está normal. Tô fingindo que eu não lembro. Tô fingindo que não sei e que não sinto nada. Tô fingindo, pô. Acordei, escovei os dentes, me olhei no espelho e sorri. Hoje é só um dia normal. Hoje é só um dia normal. Mesmo fingindo. Repito. Pra mim e pra todo o mundo. Hoje é só um dia normal. E eu tô bem. Por incrivel que pareça, eu tô bem. E nada dói - a não ser a perna, depois da sequencia da academia, e as escadas do curso de inglês . Nada incomoda. Nada lembra. Hoje não é um dia normal. Mas eu tô fingindo e acreditando. Pra quê me machucar? Pra quê chegar ao ponto de ir chorar no travesseiro? Pra mim chega.
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